Escola de Hackers
A ideia do Escola de Hackers, como foi batizada a iniciativa, é formar turmas de 15 alunos em cada uma das 36 escolas geridas pela prefeitura. Esses grupos vão se reunir semanalmente ao longo do ano e no contra turno escolar para desenvolver programas usando Scratch, linguagem de programação com finalidade educacional desenvolvida pelo Massachussets Institute of Technology (MIT), dos Estados Unidos.
“A gente está construindo uma apostila com as atividades de cada encontro. Vamos ter um site para escolas de outras cidades replicarem o material se quiserem. A ideia é que os estudantes possam se apropriar de forma criativa da tecnologia, desenvolver raciocínio lógico, capacidade de resolução de problemas, entre outras coisas”, explica um dos responsáveis pelo projeto, o professor Adriano Canabarro, da UPF.
As escolas serão convidadas a participar. “Por experiência, sabemos que impor uma iniciativa assim não dá certo”, conta. Os professores responsáveis pelos laboratórios de informática e os diretores receberão o convite. A escola que participar deverá cadastrar o professor responsável em um curso sobre o tema, que será ministrado também semanalmente na biblioteca da cidade.
Os professores acompanharão as oficinas, que vão ser ministradas por estudantes dos cursos de tecnologia da informação das instituições de ensino superior parceiras do projeto. Esses estudantes receberão bolsa da prefeitura. A estimativa é que ao menos quatro bolsistas sejam contratados.
Além das apostilas, a prefeitura está produzindo materiais que explicam o que significa ser hacker. “Há o conceito comum de que é ruim, cometem crimes digitais”, diz Canabarro. Esses folders serão entregues aos pais de alunos para incentivá-los a concordar com a participação dos filhos.
SAIBA MAIS EM:
http://gepid.upf.br/hackeado/